Por
que preciso procurar um psicólogo para meu filho autista?
Grande
parte dos psicólogos usa diversas modalidades de terapia da fala com seus
pacientes. A maior parte das pessoas com autismo tem um comprometimento das
suas habilidades para usar a linguagem. Como consequência, certos tipos de
terapia podem não ser uma boa escolha terapêutica para indivíduos com autismo
que são incapazes de usar a linguagem falada para refletir ou modificar seu
cotidiano.
Entretanto
existem muitos autistas que usam a linguagem falada e são muito fortes na
verdade, e por isso justamente questões como ansiedade social ou depressão se
tornam muito sérias. É claro, um psicólogo trabalhando com um indivíduo autista
com estas características precisa ter uma sólida compreensão de como o autismo
impacta as habilidades de comunicação. Como diz o Dr. Robert Naseef, um
psicólogo especialista em autismo:
“Não
é como a tradicional terapia da fala, mas é similar no sentido de construir um
relacionamento com o cliente. Indivíduos com autismo tem um modo diferente de
pensar, eles não interpretam igual os signos e sinais, tem problemas de
expressar o sentido do que eles estão vendo. Um psicólogo pode trabalhar com a
pessoa nisso. É quase impossível ter autismo e não ter algum tipo de ansiedade;
mas os psicólogos tem boas ferramentas para trabalhar com a ansiedade,
particularmente, as ferramentas cognitivas e comportamentais”
O
que um psicólogo faz para ajudar pessoas com autismo?
Os
psicólogos estão frequentemente envolvidos no processo de diagnosticar o
autismo. Eles podem também recomendar tratamentos específicos, e ajudar no
processo de avaliação, tratamento e continuidade da terapia como um todo.
De
uma forma geral, os psicólogos trabalham com crianças e adultos com autismo e
Síndrome de Asperger para tratar questões tais como ansiedade social,
depressão, e comportamentos perseverativos (fazer ou falar a mesma coisa de
novo e de novo). Dr. Naseef também trabalhou com indivíduos dentro do espectro
autista e ajudou-os a lidar com auto-estimulação, interações sociais, a
entender as pistas sociais, e a lidar com os relacionamentos na escola e no
trabalho.
Veja também – Autismo: documentário sobre os diferentes tipos
Nenhum comentário:
Postar um comentário